segunda-feira, 18 de maio de 2009

rastros

tua marca em mim
assim gravada

a pata

como do cão
para sempre

a pata

fortuita, fresca
desavisada

a pata

no cimento
da calçada


(rua vargem do cedro, sumaré, são paulo, voltando do bar do celso)

4 comentários:

Tadeu schumann disse...

Imagino como vc estava saindo do Celso e poetando em seguida.
Abs
Tadeu

beto bombig disse...

Mestre Tadeu,

o Celso fecha muito cedo. Mas ainda assim deu tempo de tomar alguma inspiração após um dia longo e duro de antipoesia.
Abraço

Anônimo disse...

Vc não precisa de inspiração , meu velho , vc é poeta das palavras , das coisas do coração e dos bons amigos aí neste caso de preferencia declamando em frente a uma boa cerva.
Abs
Tadeu

Flor de Bela Alma disse...

Moço, que coisa mais rica esse blog! Gostei de tudo aqui! Essas contingências que acontecem- ainda que virtualmente são sensacionais. Continue escrevendo que eu vou te acompanhando entre-palavras vida afora. Vou nos seus rastros..Um abraço grande de uma moça que acaba de descortinar um mundo novo aqui.